sábado, 25 de julho de 2009

Petrópolis

Foto: Museu Imperial - Petrópolis/RJ


Esses dias resolvi visitar a cidade imperial.

Petrópolis é liiinda e é perfeita pra mim. Clima frio agradabilíssimo, lojas baratérrimas, muuuuuitos homens pegáveis, [detalhe: MUITO pegáveis] e isso tudo regado ao ar imperial. Quando crescer vou me mudar pra lá! hahaa

Mas nem tudo são flores na minha vida, e nessa viagem Murphy resolveu ir na mala! Sim, ele se fez presente em tudo. Pra começar, o motorista atrasou 2 horas, repito 2 HORAS (!), pra iniciar a viagem. Eu odeeeeio atrasos qnd eu faço o papel de quem espera, mas como era o início da viagem resolvi relevar. Depois de looongas 5 horas de viagem e muita música podre na cabeça, pq alguns passageiros faziam parte do seleto grupo dos sem noção, eu finalmente estava naquele paraíso! Resolvi ir realizar um dos meus passaportes favoritos: compras! Sem noção de quantas lojas existem amontoadas naquele lugar, e eu entrei em pelo menos 70% delas. Murphy só pra sacanear escondeu todas as peças das lojas, porque quando eu gostava não tinha o meu número, ou quando tinha o número eu não gostava das cores. Mas eu sou brasileira e não desisto nunca! Depois de andar uns 300 km achei algumas coisas que eu gostei (acho que Murphy tinha ido ao banheiro. rs)

Quando deu a hora marcada de encontrar o pessoal de excursão pra irmos ao museu, eu notei que havia me perdido do grupo. Bateu um desespero! Mas como boa pessoa inteligente que sou, peguei o celular pra ligar pra alguém. Nesse momento descubro que meu celular não estava realizando interurbanos. Respirei fundo e pensei: Me ferrei! To perdida nessa cidade! Resolvi ir pro museu a pé pra ver se encontrava o grupo. Como eu não conhecia a cidade resolvi ir perguntando e descobri que quem tem boca não só chega a Roma como também chega ao Museu Imperial . hehee

Como já era de se esperar eu não encontrei ninguém. Nesse momento eu vi um orelhão e uma luzinha acendeu na minha mente: é isso! Fui a uma banca e comprei um cartão telefônico. Quando cheguei no orelhão eu percebi que a tecnologia ta acabando comigo! Eu não fazia ideia de como usar aquilo. Eu já tava tão desesperada que deixei meu orgulho de lado e pedi ajuda pro moço que tava passando. Ele todo paciente me explicou a posição do cartão e me indicou um orelhão que funcionasse, pois o que eu estava tentando estava quebrado. (eu deveria ter percebido esse pequeno detalhe quando não apareceu nada do cartão! ¬¬)

Finalmente consegui falar com minha amiga e 1 hora depois de me sentir tão perdida ao ponto de imaginar que nunca mais veria alguém da minha família e amigos (sim eu sou dramática) e me ver pedindo ajuda pra qualquer desconhecido eu encontrei o pessoal da excursão.

Rolou aquele povo todo me zoando, mas o alívio de ver conhecidos era tão grande que o falatório ficou fichinha. Depois disso Murphy resolveu que já tinha rido bastante de mim e deu uma folga. A viagem de volta foi tranquila. E cá estou sã e salva!


Dessa experiência eu tiro: nunca mais saia de casa sem um cartão telefônico (e um manual de como usa-lo)!


Mah

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