Busão: Uma Análise Crítica (parte I)

Como nós fizemos referência no 1º post, andamos muito de ônibus, e só quem é estudante e tem que pegar bus todo dia sabe a loucura que é isso... mas eu penso que para crescer forte e saudável psiquicamente, todo ser humano tem que passar por experiências assim um dia na vida (isso é viver!)... mas passar por experiências assim todo dia é um porre...um saco... e eu acho que foi assim que eu e Mah ficamos louquinhas assim, sabe, como que para compensar todo esse sofrimento, e afinal todo mundo sabe que tudo fica mais fácil e agradável quando se tem uma pessoa legal do lado para compartilhar o peso da vida (isso é amizade!)...mas voltando, sempre quis discutir essas questões, que são muito pertinentes, para pessoas que como nós fazem uso desse meio de transporte, que parece que tem vida própria. Pois é, para quem não conhece essa vida, andar de ônibus não é só um meio de se locomover, andar de ônibus é a aventura mais surrealista, psicótica, alucinógena, e mais barata do mundo moderno, todas as formas de locomoção inventadas (tipo, desde ser puxada pelos cabelos até o teletransporte...), não chegaram ao nível irreal que é essa experiência... (vocês devem estar pensando: “Essa menina é dona de uma frota, só pode. Daqui a pouco ela vai recomendar: Viação Rê aqui você sempre chega onde quer...”ahuahuahu). Mas sério, para aqueles que pensaram isso, não, eu não tenho uma frota!!! O que eu quero aqui é explorar a loucura que é andar de ônibus, em seus mais sutis detalhes.
Para começar, o primeiro ponto é sempre aquele que vem antes de você entrar no ônibus, então como reconhecer um passageiro de ônibus? Primeiro, veja se ele está em um ponto de ônibus, se estiver... huauhahuahu. Mas sério, não precisa disso não, apenas repare bem a expressão desse indivíduo, a face sempre está com cara de paisagem, as mãos variam, hora no bolso, hora no nariz, etc., os braços na maioria das vezes cruzados, a ruga de impaciência na testa é importante, (isso porque se ele anda de ônibus, ele sabe o que é impaciência), e o pezinho, que sempre se bate impacientemente no chão, como quem diz: “se eu fosse a pé chegaria mais rápido”!)...